As experiências Guarani estão carregadas de religiosidade. O amba (espécie de morada de onde vem o espírito) de cada pessoa é descoberto com a revelação do Nhe’e (espírito que estabelece os parentescos da pessoa) durante o Nhemongaraí (batismo dos alimentos colhidos, e das pessoas), e está relacionado às atividades, funções, expectativas e trabalhos que alguém pratica nas aldeias. Os Guarani estão em constante busca de harmonia e de espaços para viver, onde possam respeitar os desígnios de seus amba, e manter o Nhanderekó (modo de ser Guarani). A relação com os deuses também é constante. Todos estão em contato com os deuses e os espíritos, mas somente os Karaí e Kunhã Karaí, anciões que são lideranças espirituais, e os rezadores mais velhos, é que podem interpretar e ouvir os deuses e espíritos que se manifestam na natureza e na comunidade.